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Homens de honra.

  • Galo Cego
  • 11 de out. de 2014
  • 3 min de leitura

O Galo Cego teve uma tarde pouco convêncional, se compararmos com as demais, poupou jogadores no último jogo e nesse embate tinha a volta dos mesmos.

O jogo, claro, não era fácil e alguns agravantes se adicionavam ao mesmo: a sempre diferença física que se apresenta, alguma falta de concentração e erros recorrentes, tornaram a tarefa dos Rock Boys em uma história de superação, algo digno dos heróis.

Começa o segundo quadro e o adversário faz logo 2 x 0, fica evidente que será uma tarde de muita luta.

E assim foi, o Galo Cego pressionou e chegou ao empate e poderia até ter virado o marcador, mas aí apareceu a tal falta de concentração e erro após erro, o adversário se beneficiou e dilatou o placar fazendo 5 x 2. O jogo ficou tenso e explodiu quando Rafael Zinni acertou sem bola o adversário.

O tumulto foi grande, empurra-empurra, bate boca e sobrou até uma agressão covarde ( por trás ) ao Rafael Zinni que machucou a orelha. Com jogo praticamente no fim, houve tempo para mais um gol adversáro, que deu números finais ao confronto no segundo quadro 6 x 2.

O primeiro quadro tinha contornos tensos, já que uma briga havia sido deflagrada e as chances dela voltar a acontecer eram grandes.

O que se viu no primeiro quadro foi um massacre adversário, era evidente o abatimento do Galo Cego, gol após gol e o placar chegou a incríveis 6 x 1.

Aí o adversário se sentiu dono do jogo e cometeu o erro que muitos cometem quando enfrentam os Rock Boys, acharam que o jogo estava ganho.

Quem acompanha o Galo Cego sabe que o time não se entrega e se tiver um chance ele vai crescer na partida e foi o que houve.

Mario Billa, Jefferson, Allan, Jayson, Totonho, Adal, Rodrigo, Rafael Buso, China, cada um deles se transformaram dentro da partida e começaram uma reação improvável.

Jefferson foi um dos destaques na partida, marcou na frente, fez cobertura, dividiu com 1, 2 adversários, chutou a gol, tirou gol, fez o diabo.

Mario Billa, sempre decisivo, fez gols importantes, driblou, chamou jogo e sofreu um penalti claro.

Totonho, sempre seguro na marcação, apareceu ao ataque e incomodou muito a defesa adversária.

Jayson, marcou corretamente e pesado, chutou muito a gol fazendo o goleiro adversário trabalhar, e ainda fez gol.

Adal, voltou a ser mais seguro, fez gol, dividiu bola com inteligência, apareceu pra jogar e não deixou a defesa adversária ficar tranquila, com seus chutes de longe.

Rodrigo, muita entrega e velocidade, se mexeu por todo lado, buscou jogo e deu muito trabalho quando caía pelos lados.

Allan, Rafael Buso e China, foram seguros e marcaram forte. Com muita atitude contribuíram para o crescimento do time.

E o que se viu na quadra era impressionante, um time quase morto, tomando 6 x 1 , se aproximou no placar, 6 x 5. Infelizmente, mais por mérito do adversário que por erro, tomaram o 7º gol. Mas o Galo Cego não se entregou e foi a luta e fez o 6º gol deixando a partida 7 x 6.

O jogo já era emocionante por si só, a quadra pulsava, a torcida adversária ( em maior número ) preocupada, tensa, roendo as unhas ( certamete se perguntando como aquilo poderia estar acontecendo? ) e perto do fim, penalti para o Galo Cego.

Apenas 1 jogador reclamou, mas não fez diferença, o penalti estava marcado e o Galo Cego tinha a chance de empatar o jogo de forma heroíca.

O silêncio na quadra era gigante, a tensão visível, o tempo rolando, bola na marca, jogadores atrás da linha, goleiro pronto e Totonho se encarregou da cobrança.

Ele olhou o goleiro, deu 4 passos para trás, respirou fundo, correu, bateu e o goleiro pegou.

A alegria do adversário, mostrava o quão importante era aquela defesa. Jogadores pulando, comemorando, se abraçando e abraçando o goleiro. O jogo ainda não havia acabado e o Galo Cego pressionou muito, mas não houve mais tempo.

Fim do jogaço, 7 x 6 e o Galo Cego após 5 jornadas dulpas, não consegue ao menos 3 pontos.

Certamente caírão no ranking, mas mostraram que foram homens e que diante de toda adversidade, honraram o nome da equipe.

Foram homens de honra.



Escrito por: José Dias Lopes ( jornalista, escritor e diretor ).


 
 
 

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