Quem tem medo do lobo mau?
- Rogério Dantas
- 17 de fev. de 2019
- 2 min de leitura

Um adversário teoricamente fácil, um jogo que tinha tudo pra ser tranquilo, mas futebol é mesmo um esporte imprevisível.
A campanha, até aqui, ruim dos Wolf Força sinalizava que o Galo Cego não encontraria dificuldades para vencer a partida, entretanto não foi bem assim que os fatos se desenrolaram.
O segundo quadro começou absolutamente tranquilo para os donos da casa, tocando a bola fácil e encontrando espaços o Galo Cego saiu na frente, sofreu o empate, mas ampliou de maneira fácil com o placar chegando a 6 x 2, sem maiores esforços.
Tudo corria bem e tranquilo, tão tranquilo que os gauleses se desconcentraram e começaram a cometer erros bobos.
A defesa não se encontrava, os jogadores não falavam em quadra, gols incríveis eram perdidos e o adversário foi se aproveitando disso e se aproximando no placar.
Uma jogada define bem a falta de concentração do Galo Cego. Uma falta foi marcada para os Wolf, a barreira foi montada com dois homens, os outros dois deveriam ficar atentos à marcação, mas ao cobrar a falta o jogador dos Wolf apenas rolou a bola para seu companheiro, absolutamente livre ao lado da trave, sem ser incomodado ele tocou pro gol e saiu comemorando provocando os gauleses.
O jogou chegou a perigosos 7x 5, mas no pedido de tempo o Galo Cego se acertou. O time apertou a marcação, rolou mais a bola e voltou a marcar. Apesar da reação dos Wolf, a dianteira imposta pelos donos da casa, não foi vencida e o final foi 9 x 7, em um jogo que havia começado com muita tranquilidade.
O primeiro quadro foi outro jogo. Já precavidos com os acontecimentos do segundo quadro, o Galo Cego entrou absolutamente concentrado e não deu a menor chance ao adversário.
Os Wolf apostaram muito no jogo físico, mas não conseguiam levar vantagem, já os gauleses alargaram a quadra, fizeram tabelas rápidas confundindo a defesa visitante e foram impiedosos nas finalizações .
Ao adversário só restava o recurso da violência, muitas faltas cometidas, Jayson, Billa, João, Thiago eram caçados em quadra, na defesa gaulesa Allan dava o troco nos visitantes.
Os gols foram saindo numa sequência cruel para os visitantes, seus erros não eram perdoados e a todo momento havia uma bola cruzando a frente do goleiro e encontrando um gaulês livre pra marcar.
No final um 10 x 2 massacrante, e uma lição pra não esquecer: Não há jogo fácil.
Mário Billa, Thiago e Jayson ( voltou a marcar fez 2 gols ), foram os destaques no primeiro quadro, com gols, tabelas e finalizações certeiras. Totonho também fez grande partida e comandou a transição defesa-ataque. João, Jefferson e Allan se destacaram sobretudo na recuperação no segundo quadro, enquanto os dois primeiros puxavam contra ataques, o último defendia com muita raça.
Apesar dos sustos no segundo quadro, a invencibilidade foi mantida, o time segue subindo na tabela e entra na alça de mira dos adversários.
Agora o Galo Cego passa a ser o time a ser batido e as outras equipes vão querer quebrar essa invencibilidade.
Só que os gauleses já demonstraram, mais de uma vez aos adversários, que não basta tomar a dianteira em uma partida pois eles buscarão a vitória até que cronômetro zere.
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