Corrente alternada
- Rogério Dantas
- 4 de mar. de 2019
- 2 min de leitura

Sábado de carnaval e o Galo Cego foi a quadra, para mais um desafio diante o Joga Nada Heliópolis, um jogo que merecia muita atenção, já que a última apresentação havia sido oscilante.
E oscilante é a palavra que melhor define o momento dos gauleses, algumas ausências aliadas a uma falta de atenção que preocupa, rendeu a segunda derrota para o segundo quadro, no ano.
Entretanto ao primeiro quadro permanece invicto e vem massacrando os adversários, um fato curioso já que os mesmos jogadores são utilizados.
O segundo quadro começou extremamente fora dos padrões que os mandantes jogam, a falta de entrosamento ficou evidente, pois alguns jogadores que ainda não haviam atuado foram pro jogo, e os espaços apareciam de todos os lados.
O Joga Nada aproveitou todas as falhas e foram marcando gols uma após outro até o fim do primeiro tempo em incríveis 6 x 0.
No segundo tempo, alguma organização foi apresentada e houve uma melhora sensível no time, o que rendeu 3 gols e muitas outras oportunidades perdidas. Apesar do placar 6 x 3, a derrota se deu mais por erros dos gauleses do que por méritos do Joga Nada, que embora sejam um bom time viriam sucumbir diante do primeiro quadro que teve mais organização.
No primeiro quadro, o Galo Cego mostrou porque é um dos times mais duros da Liga do Batalha, utilizando os mesmos jogadores o time se organizou e fez uma marcação implacável.
Josi fez grande partida, marcando firme e puxando os ataques ao lado de Pablo, João e Totonho, os que entravam mantinham o equilíbrio e o Joga Nada, sem contar com os erros que aconteceram no segundo quadro, não tiveram nenhuma chance de vencer.
Impiedosos 7 x 1, com direito ao adversário abandonando a quadra faltando 3 minutos pro final e com falta ao seu favor.
Sem nenhuma sombra de dúvidas, o Joga Nada jamais poderia imaginar que o mesmo time fosse capaz de se organizar tão rapidamente a ponto de impôr uma goleada desse porte.
Contando com as ausências de Jayson, Thiago e Mário Billa, o Joga Nada não enfrentou a força máxima dos gauleses, mas sentiu na pele que trata-se de um time que não se entrega nunca e com uma capacidade de se reinventar em poucos minutos.
Estiveram ainda em quadra, Beto Punk, Zinho, Felipe e André, jogadores pouco utilizados e que apesar da falta de entrosamento se doaram ao máximo, bem ao estilo gaulês.
Apesar do “ massacre “ no primeiro quadro a luz amarela está acesa e O Galo Cego precisa tarzer de volta a estabilidade momentaneamente perdida.
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