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Eles voltaram.

  • Rogério Dantas
  • 18 de mar. de 2019
  • 3 min de leitura

Após a parada para o Carnaval, as rodadas da Liga do Batalha voltaram e o Galo Cego recebeu o Já Era da Vila Prudente.

Um adversário complicado, já que ambos times se conhecem bem e vêm duelando há alguns anos.

Os gauleses vinham de duas derrotas seguidas no segundo quadro e buscavam recuperar os pontos perdidos, o adversário vinha de vitória e queria manter o bom desempenho.

Se de um lado as ausências de Mário Billa, Jayson, Thiago e China poderiam ser um fator complicador para o Galo Cego, do outro lado havia a estreia de Bruno e o retorno de uma lenda gaulesa, Beto Minhoca. Outro fator a se destacar foi o garoto da base, Gustavo, que foi convocado pro jogo e fez boa partida.

O segundo quadro foi um verdadeiro massacre gaulês. O Já Era não conseguia jogar, embora fizesse a marcação alta tentando sufocar a saída gaulesa, os visitantes não conseguiam encaixar a marcação diante da troca de passes rápida e eficiente do time da casa.

João comandava as ações ofensivas, com deslocamentos constantes, velocidade e inteligência, o jogador gaulês levava a defesa do Já Era a uma caça improdutiva.

Como o João estava infernizando a defesa adversária, a marcação sobre ele dobrou e Beto Minhoca começou a levar perigo. O Já Era estava em um impasse. Pablo, Allan e Totonho distribuíam o jogo quando entravam. Bruno retinha a bola e com isso havia tempo pra defesa subir e se juntar ao ataque. João, Rafael Buso, Jefferson e Beto Minhoca, mudavam de lado a todo momento, como parar todos?

Se parar o ataque gaulês estava difícil, passar por sua defesa era um desafio. Uma floresta de pernas apareciam diante dos atacantes adversários e quando os mesmos conseguiam passar, davam de cara com um muro chamado Rafael Zinni.

Sim, o polêmico jogador voltou e pra surpresa de todos foi pro gol e teve grande atuação. Seguro, arrojado, inteligente e intimidador o goleiro gaulês praticamente ganhou todas divididas que entrou e virou uma parede que passava confiança a sua defesa e desmotivava o ataque rival.

No final um 8 x 3 impiedoso e o segundo quadro parafraseava com o nome do adversário, Já Era.

O primeiro quadro foi um jogo duro, muito estudado, com muitas oportunidades de lado a lado e com grande atuação dos goleiros.

No Galo Cego, Rafael Zinni sentiu uma lesão e deu lugar a Jefferson, que também desempenha bem essa função, entretanto o jogador também sentiu e não conseguiu seguir na partida e com isso Totonho foi pro sacrifício.

O primeiro tempo terminou em um 0 x 0 surpreendente, tal foram a quantidade de jogadas e fluidez da partida.

O segundo tempo viria com fortes emoções e o Já Era veio com tudo e pressionando abriu 2 x 0, parecia que a derrota gaulesa estava a caminho.

Mas o Já Era cometeu um erro crasso e não matou o jogo quando teve oportunidade e contra o Galo Cego isso é dançar com a derrota.

Com 2 x 0 contra, dois jogadores machucados, Pablo e João atuando com dores, o Galo Cego precisava jogar pela camisa e foi o que aconteceu.

Os gauleses brigavam por cada cm de quadra, por cada bola que parecia perdida e atacavam com força.

Faltando poucos minutos pro fim da partida, Allan voltava a quadra e seria, ao lado de Beto Minhoca, responsável por uma virada épica.

O Galo Cego atacava e empurrava o Já Era pro seu próprio gol, em um desses ataques, Allan recebeu uma bola na entrada da área e quando todos esperavam que ele fosse dominar, ele deixou a bola passar e chegar a Beto Minhoca, no lado esquerdo do ataque, Beto dominou a bola e na saída do goleiro encontrou Bruno do outro lado, livre pra fazer o primeiro gol. O tempo estava passando rápido, mas o gol deu gás aos gauleses.

A pressão era grande e em uma cobrança de escanteio, Beto Minhoca achou Allan livre no meio da defesa do Já Era, era o empate dos donos da casa. Os jogadores do Já Era se olhavam sem acreditar e resolveram atacar.

O jogo ficou emocionante, um lá e cá alucinante e os goleiros se destacando. Totonho fechava o gol pros gauleses, enquanto o goleiro visitante operava milagres em sua trave.

Enfim com menos de 1 minuto pro fim da partida, o Já Era se lançou ao ataque e levou perigo ao Galo Cego, mas a bola foi recuperada e em um bate rebate foi pra lateral.

Allan correu pegou a bola e viu João sozinho, o passe foi preciso e João fechou a conta e deu a vitória de virada, 3 x 2 pros gauleses e muita festa no Ginásio.

O recado está dado: O Galo Cego voltou.



 
 
 

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